Deixe que eu represente minha dor.
Gesticulando,gritando, soltando faíscas de amor pelos olhos.
Veja como meu corpo sangra, como minha voz desfila no placo.
Minha voz entra na tua garganta e toca bem de leve sua alma.
Leio num papel branco palavras escritas com batom.
que falam de vida , a vida que nunca tive, nem terei.
Sou eu quem vivo , eu quem escrevo e interpreto e dentro dessa vivência eu me afirmo.
Sou cria, criatura e criador desse universo paralelo.
O ator do mundo perdido, mundo escuro, mundo vago.
Um gol contra, um sim na hora H .
Sou eu mesmo, aquele que se perde dentro de si. Que ao fim de tudo recebe o aplauso emocionado dos que finalmente compreendem minha agônia.
Silêncio o espetáculo vai começar.
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